domingo, 20 de outubro de 2013

Inconstante

Inconstante como um dia de verão
Talvez eu fale muito
Talvez eu sinta pouco
Tenho certeza que não conheço o eterno

Inconstante como o futuro
Eu pensei em alguém ontem
Já esqueci hoje
Continuarei confuso amanhã

Inconstante como um esquizofrênico
Busco o que quero
Nego o que desconheço
Mas ainda me surpreendo

Inconstante como as batidas do coração
Aproveito o pulsar das veias
Me sinto vivo quando falta ar
Puro egoísmo


CANTHARINO, Renato.